sexta-feira, julho 29, 2005

Obrigada Querida Mariza!


Descobria-a por mero acaso, através da minha mãe, eu que nunca fui apologista do Fado apaixonei-me pela sua música, pela sua simpatia contagiante, pela sua franqueza e frontalidade. As coincidências da vida levaram-me a Anadia no dia 12 de Junho, ainda mais com a minha mãe que é uma grande fã. Pedi CHUVA com toda a minha alma no encore (pois é a música que mais nos une às duas) e ao concretizar esse meu desejo, senti alegria e orgulho por ser portuguesa e por poder partilhar um momento tão único como aquele. Obrigada Mariza por toda a tua força, pela tua simpatia, e pelos teus excelentes músicos que te acompanham e que conseguem transmitir um sentimento tão bonito que é o de ser português e sentir assim a intensidade da vida...
Mariza é uma artista única, daquelas que quanto mais conhecemos, mais gostamos de conhecer, devo dizer-vos que comunica com o público como se estivesse numa sala pequena com meia dúzia de pessoas. Ontem voltei a revê-la numa entrevista que deu a Judite Sousa na RTP1 e de facto sinto muito orgulho nela, "When Mariza sings, time stands still. Every word is sung with intense concentration, every note hit flawlessly. When she pauses for dramatic effect, we are all with her, caught in her trap"- BBC Radio / UK "Quando Mariza canta, o tempo fica suspenso. Cada palavra é cantada com uma concentração intensa, cada nota perfeita. Quando ela faz uma pausa, estamos todos com ela, presos na sua armadilha.". Quem não acredite, ouse escutar a sua música : http://www.mariza.org/letras.html
E deixo-vos com a letra de Chuva, uma daquelas músicas que dá que pensar...

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera (...)

5 comentários:

Anónimo disse...

é um poema lindo, mas um pouco triste, gosto especial da 2 quadra sinto-me assim muitas vezes em relação as coisas e as pessoas. beijokas

-=|†¡††ä|=- disse...

é verdade pat, tens razão eu tenho-a gravada no meu ipod e so a escuto quando estou assim...triste...ponho a no telemóvel e ligo á minha mãe, as vezes ficamos assim as duas a chorar imagina...bjokas e bom fim de semana

Anónimo disse...

Eu ontem vi a entrevista e adorei! A Mariza é absolutamente fascinante!!! :)

BEIJO *

Anónimo disse...

Gostei muito do post e também do teu blog, que estou a visitar pela 1ª vez. Beijinhos e Parabéns

Anónimo disse...

Ola amiga....
um optimo fim de semana..um beijo